segunda-feira, 28 de abril de 2008

Projecto 'Mundo do Skate'

.:: Blog dedicado ao projecto 'Mundo do Skate' na disciplina de Área de Projecto ::.
O skate é um desporto que surgiu na década de 60 e ainda hoje é procurado, sendo praticado por pessoas no mundo inteiro. Durante todo este tempo, o skate tem vindo a sofrer várias mudanças, não só nas manobras mas também no material de que são constituídas as peças que lhe dão forma. Também nos locais onde é praticado este desporto houve mudanças. Tal como qualquer outro desporto, o skate tem muitas vantagens, como o exercício físico, mas também algumas desvantagens como possíveis lesões. O objectivo deste trabalho é principalmente promover este desporto e dá-lo a conhecer a este mundo de desinteresse.
O grupo é constituído por 4 elementos, Miguel Santos, Pedro Cunha, Ricardo Martins e João Oliveira. O tema foi proposto pelo Ricardo que anda regularmente de skate e o resto do grupo aceitou bem. Temos como objectivos propor ao conselho executivo a construção de um espaço destinado à prática do skate e também divulgar a modalidade.

Constituição do Projecto

Projecto
  • Sumário;
  • Introdução;
  • Problema;
  • Hipoteses e objectivos;
  • Conteúdo Teórico;


I. História e evolução do skate;

II. Perfil do skater;


III. Dicas e cuidados a ter;


IV. Como montar um skate;


V. Manobras;


VI. Modalidades;


VII. Curiosidades.

  • Conteúdo prático.


Construimos duas versões de inquéritos. A primeira serviu de pré-teste aos alunos da nossa turma, onde após o estudo dos resultados procedemos à modificação de algumas perguntas.


I. 1ª versão e resultados;


II. 2ª versão (Final) e resultados.

  • Produtos finais.


I. Maquete;


II. Blog.


VII. Glossário.

História e Evolução do Skate



Segundo Neves e Laurentino (2003), o skate surgiu em meados dos anos 60 nos EUA. As pranchas de skate enquanto produto começaram a surgir nos anos 50 na Califórnia. Os surfistas que procuravam aplicar as suas capacidades em terra seca quando o surf estava em época baixa já tinham começado a fazer pranchas de skate artesanais. Em 1958 o proprietário de uma loja de surf Bill Richards, reconheceu uma oportunidade de negócio, telefonou a Chicago Roller Skate Company e fez uma enorme encomenda de rodas de cerâmica usadas vulgarmente nos patins de rodas. Richards e o filho começaram então a construir pranchas de skate rudimentares para os seus clientes. Várias outras lojas começaram a fazer as suas próprias versões pouco tempo depois. Começara a era do surf no passeio. As pranchas eram tábuas lisas cortadas de forma tosca. As rodas de argila endurecida ofereciam pouca melhoria em relação ás suas predecessoras, as rodas metálicas dos patins. Além disso, as rodas giravam sobre os rolamentos esféricos expostos e soltos, estes eram ruidosos e lentos e desgastavam-se rapidamente. No início o skate era chamado “sidewalk surfing”, ou seja, surf nos passeios e rapidamente se espalhou pelos EUA. Em 1965 o sidewalk já era praticado por um grande número de adolescentes, com as suas próprias manobras, e assim ganhou um nome definitivo “skateboard”. Em 1974, o skate teve a sua primeira evolução com o engenheiro químico Frank Nashworthy que descobriu uma composição chamada uretano, material que deu origem às rodas de skate. Essa invenção deu ao skate um enorme impulso para se consolidar definitivamente com um desporto popular.


Em meados dos anos 70, houve um racionamento de água nos EUA e muitos moradores tiveram de esvaziar as suas piscinas. Foi ai que os skaters perceberam que essas piscinas vazias poderiam ser um óptimo obstáculo. Surgia assim o Skate Vertical (Bowl) (os praticantes andavam com os seus skates em pistas com transições, com piscinas e halfpipes, rampa em formato de U). Estas inovações em termos de design levaram o skate à sua segunda vaga, no final dos anos 70. Os praticantes de skate compraram dezenas de milhões de pranchas anualmente e começaram a surgir por todos os países recintos para essa prática especifica. Num desses recintos, na Florida, um jovem com um nome invulgar de Alan “Ollie” Gelfand inventou um truque a que chamou originalmente “no ar sem mãos”. Os seus amigos rebaptizaram-no de “ollie” em honra do inventor e é hoje o truque de skate mais conhecido. Nos anos 80, o skate volta ao seu auge com a inovação dos skates e aparecimento de áreas construídas especificamente para a prática do skate (skateparks). O skate competitivo divide-se basicamente em dois estilos: street (os praticantes andam nas ruas com os seus skates aproveitando tudo como obstáculos a ultrapassar) e vertical (os praticantes andam com os seus skates em half-pipes (rampas em formato de U). A grande maioria dos campeonatos são disputados com base nestas duas modalidades, existindo ainda outras amplamente praticadas. Actualmente existe um circuito mundial organizado pela WCS (World Cup Skateboarding) que conta com um calendário com provas passando por países como Canada, Inglaterra, Alemanha, Suiça, EUA e Brasil. Com um cálculo de 10 milhões de praticantes no mundo (6,2 milhões só nos EUA) o skate entra na sua quarta onda de popularidade. Para poder perceber melhor como e quando o skate começou realmente existem tambem alguns filmes que o mostram como exemplo "LORDS OF DOGTOWN".

Perfil de um Skater

As pessoas que praticam skate são vistas muitas vezes, de uma maneira geral, como desordeiros e “rebeldes”, algo que na verdade não é bem assim. Existem sim aqueles que, como em qualquer outro desporto, são mais ordeiros do que outros, mais calmos e tranquilos. A imagem tão negativa criada ao longo do tempo sobre os skaters tem vindo a arrastar-se desde que o desporto se formou, classificando-o com um impulso para a destruição de todo um meio artístico e arquitectónico das cidades, somos então impulsionados a ir andar de skate para uma área reservada à prática do mesmo, “skatepark”, que por vezes não nos proporciona uma variedade tão grande de divertimento como se tivéssemos a “skatar” na rua. Mas hoje em dia, também é difícil skatar noutro sitio sem ser num skatepark já que nos primeiros 15 minutos já temos a policia à perna a perguntar porque estamos ali e se aquele local é para destruir. As pessoas que andam de skate têm um estilo próprio de roupa e música, e é partir destas duas variantes, que podemos então dizer que existem vários tipos de “skaters”: podemos encontrar alguns que ouvem estilos de musicas como o rock, metal, hip-hop, reggae, e até música clássica, dependendo do tipo de música que ouvem muitas vezes. Isto reflecte-se na maneira de “skatar” dos mesmos. Temos aqueles que se sentem atraídos por fazer grandes gaps*, manobras agressivas em locais difíceis, descidas alucinantes e tudo o que tenha haver com velocidade e grandes alturas relacionados com estilos de música como o metal, o rock e o punk. Aqueles que têm um “skatada” mais suave, lenta e relaxada, com o objectivo de fazer manobras especificas em locais específicos sem abusar muito nas coisas que fazem, relacionados com estilos de música como o reggae, música clássica em geral música mais calma. O vestuário que os skaters usam, difere do estilo que estes mais gostam. Existem aqueles que usam roupa justa, calças finas e camisolas coladas ao corpo, casacos de cabedal, chapéus dos anos 60 e 70 etc… Depois existem aqueles que têm um estilo de roupa mais largo associado a um estilo mais hip-hoper, e existem aqueles que não correspondem a estilo nenhum, usam a roupa do dia a dia, normal a qualquer um. A única coisa que une todos os skaters no vestuário é apenas o calçado, já que é necessário determinados tipos de ténis para se puder andar de skate em condições, devido ao seu formato e à própria concepção da borracha e matérias como pele e outros. É um desporto que implica muita dedicação e sacrifício da parte daqueles que o praticam, já que é um desporto que exige muito esforço físico e psicológico, já que uma queda de skate pode originar uma lesão grave tal como ossos partidos, distensões musculares etc, quedas que vão dar directo ao alcatrão e cimento. Quem pratica skate são, de um modo geral, pessoas um bocado desligadas, que querem algo mais intenso, divertido e exclusivo para fazer. De tudo o resto na vida, já que o skate entra na vida de um skater de uma maneira tão intensa que a paixão, é instantânea para aqueles que realmente querem pratica-lo. Quem é um “skater” então? São aqueles que pegam num skate, saiem de casa e andam por ai de skate sem ligar ao que realmente têm debaixo dos pés? Ou são aqueles que assim que põem um skate nos pés, sentem aquele arrepio na espinha e sentem que até voltarem para casa, ou que até pararem de andar de skate não existe mais nada que importe. É uma sensação que apenas aqueles que o “sentem” o percebem. Uma mensagem para aqueles que nunca o sentiram… peguem num skate e sintam algo tão grande e espectacular como “skatar”.
Goooooooooooooooooo skate.

Modalidades










Big Air

Modalidade criada por Danny Way que foi adoptada e actualmente é a principal competição do X-Games. Colocando modalidades que também reflectem parte do que os skaters querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do "skatepark" e mostrar disputas de "street skate", em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skaters de street fazem.







Down Hill

Descidas e ladeiras são os palcos para os skaters que praticam o downhill. Sempre equipados de capacete e equipamentos de segurança, descem ladeiras íngremes. Existem ladeiras em que os atletas atingem mais de 110 km/h, onde equipamentos como casacos, calças e luvas de couro, capacete fechado é indispensável.










Downhill Slide
Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade. Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e pratica muito o downhill-slide. Ele e os seus amigos, começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar as suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia. Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores ou mais íngremes. Desenvolvendo a habilidade dos skaters de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).













Freestyle

Modalidade onde o skater apresenta várias manobras em sequência, geralmente no chão. O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate. Cada skater efectua combinações de manobras num tempo pré-estipulado. Hoje, esta modalidade está com força no mundo inteiro e o seu principal skater ainda é o americano chamado Rodney Mullen. Muitas manobras do street de hoje em dia, vêm do freestyle.







Mini-rampas
As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Nesta modalidade há a mistura de street com vertical. Na realidade as mini rampas são um mini half pipe, onde as paredes não chegam a ficarem verticais. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contacto com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Estas pistas são facilmente construídas. O risco de se partirem com uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skater.









Pool Riding
Uma das modalidades mais loucas de skate, pois é praticado em piscinas vazias , que com as suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo iria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 70, alguns skaters da Califórnia, mais precisamente de Santa Mónica, aventuraram-se a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que actualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skaters que gostam de transições rápidas. Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de ténis para skaters) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atracção principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland, e já prometem outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.

Street Style
No skate de rua (street skate), os praticantes utilizam a arquitectura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimões (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar manobras.

Vert ou Vertical

A modalidade vertical é praticada numa pista com curvas (transições), com 3,40m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, denominada de half-pipe e pode ser feito de madeira ou cimento.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Como montar um skate

O skate é composto por seis partes:

· Um shape (madeira que fica em cima);
· Um par de trucks (eixos);
· 8 rolamentos;
· 4 rodas;
· 8 parafusos;
· Uma lixa autocolante.

Atenção: esses acessórios acima citados são encontrados em quase todas as lojas de skate e são todas de forma padrão.



Cole a lixa no shape, retire as bordas (pedaços de lixa que sobram). O shape possui 8 furos para os parafusos, então pegue uma chave de fenda (por exemplo) e fure a lixa no lugar dos buracos, coloque os parafusos com a porca virada para o desenho do shape. Feito isso encaixe os eixos nos parafusos, aperte e separe. Pegue agora os rolamentos colocando dois em cada roda. Faça isso nas quatro e depois encaixe nos eixos, não apertando muito as porcas do trucks. Está pronto.

Escolher as tábuas

Escolher a tábua é uma missão que muita gente está acostumada, porém, muitas pessoas não sabem escolher. A nossa intenção é dar algumas dicas úteis para que aprenda a escolher.

Se você já está acostumado à usar uma tábua larga, não precisa de mudar de ideias só porque calça o 36. Se já está acostumado a usar determinado tipo de tábua, trocar pode ser um pouco estranho.

- Se é magro e/ou pequeno, o ideal seria você usar tábuas estreitas, porque sendo magro, você pesa pouco e pesando pouco, não corre o risco de quebrar tábuas com facilidade.
- Se é mais forte ou um pouco gordinho, é melhor você escolher um shape mais largo, se usar tábuas estreitas com certeza eles irão quebrar mais facilmente.
- Se tem o pé grande (acima de 41) também é melhor que não use uma tábua estreita.
- Se gosta de dar flips, o ideal seria ter uma tábua estreita ou com muito concavidade lateral.
- Se não liga muito aos flips pode escolher uma tábua média ou larga e com concavidade médio ou pouco.
- Agora se você dá flips, mas também gosta de outros tipos de manobras escolha uma tábua de largura média ou uma tábua com concavidade médio.
- Para andar de mini rampa ou half o melhor é usar shapes largos.

As tábuas quanto à largura:

· Os largos têm de largura 20cm ou mais. · Já os médios estão entre 19 e 20cm.
· Os estreitos têm 19cm ou menos.

As tábuas quanto à concavidade:

· As tábuas com muita concavidade lateral facilitam as manobras de flip.
· As tábuas com concavidade média são para quem gosta de flip, porém também gosta de outras manobras.
· As tábuas com pouca concavidade são para quem já tem facilidade em dar flips ou para aqueles que quebram tábuas com facilidade.

Conservar as tábuas

- Evite molhar, passar algum pano húmido ou lavar a tábua, pois a água infiltra-se na madeira amolecendo as fibras e pode fazer com que a tábua "abra" mais facilmente.
- Aperte sempre os parafusos da base (unem a tábua com o truck), evitando a chamada "folga", pois a folga faz com que, na hora que você estiver a andar, ocorram choques entre a base do truck e a tábua, podendo quebrar a base.

Para evitar esse problema, podem-se utilizar os antigos pads, que é um espaçador de plástico de 1 a 2 mm de espessura entre a base e a tábua, amortecendo bastante o choque. Antigamente o pessoal cortava um pedaço de couro e colocava no lugar do pads, e funcionava muito bem!

Conservar os trucks

- Evite apertar muito o parafuso "Central", pois pode esmagar os amortecedores, podendo ocasionar uma ruptura e também podem deixar o truck "torto". Existem amortecedores de diferentes durezas, então, se mesmo apertando bastante o parafuso o truck continuar "mole", é melhor trocar por um amortecedor mais duro.
- Aperte sempre os parafusos da base (unem o shape com o truck), evitando a chamada "folga", pois a folga faz com que, na hora que você estiver a dar uma banda, ocorram choques entre a base do truck e o shape, podendo quebrar a base. Para evitar esse problema, pode-se utilizar os antigos pads, que é um espaçador de plástico de 1 a 2 mm de espessura entre a base e o shape, amortecendo bastante o choque.

Antigamente o pessoal cortava um pedaço de couro e colocava no lugar do pads, e funcionava muito bem!

Conservar os rolamentos




- O primeiro cuidado a tomar com os rolamentos, é mantê-los longe de terra, areia e água. A terra, a areia e água conseguem penetrar no interior dos rolamentos e com o tempo (pouco tempo) os rolamentos estarão a estourar, a abrir, a travar ou a perder velocidade.
- Outra dica é evitar lubrificar muito. Sempre que você tira os rolamentos para serem lubrificados, o contacto com as suas mãos, faz com que o suor, que naturalmente sai de suas mãos, e você nem percebe, atingem a parte metálica que rapidinho é oxidada e com a oxidação os rolamentos vão perdendo sua capacidade.
- Agora se por acaso o seu skate cair dentro de água, ou se você decidir fazer um cross na pista de bicicleta cheia de lama, aí sim os rolamentos tem que ser retirados com um pano seco, devem ser limpados e lubrificados.
- Apertar muito as porcas de suas rodas somente se o seu skate estiver com espaçador, e deixar a roda com jogo, ou seja, muito solta pode fazer com que os rolamentos durem menos tempo, portanto nem muito solta, nem muito apertada.
- Caso o skate comece a perder velocidade, o problema pode estar nos rolamentos. Verifique se não está a precisar de lubrificar os rolamentos, fazendo uma limpeza antes com algum solvente. (OBS: Algumas fábricas de rolamentos dizem que não é necessário fazer uma lubrificação, o que algumas pessoas não acham verdadeiro. É claro, se ele for utilizado uns 2/3 meses não será necessário nenhuma lubrificação. Mas se passar desse tempo é bom dar uma lubrificação.

Evite andar em lugares com muito poeira, pois o pó entra nos rolamentos, prejudicando o seu desempenho e aumentando o desgaste.

Conservar as rodas Evite:

- Evite andar de skate em lugares com varias saliências, que fazem o skate trepidar muito.
- Esta trepidação faz com que em pouco tempo os seus rolamentos fiquem com folga no interior das rodas.
- Evite dar aqueles slides só para parar o skate, só um slide não irá gastar as suas rodas, mas repetidas vezes podem fazer que elas se gastem de um lado só. Tamanho das rodas:
· Se gosta de Down Hill compre somente rodas grandes.
· Rodas pequenas são aconselháveis para flipeiros e skaters que só andam em lugares lisinhos, porém em Mini rampa e Vertical é bem melhor andar com rodas grandes.
· Já para Street, depende do gosto, as mais usadas são as de 55mm, pois muita gente gosta de andar com rodas grandes para dar mais velocidade e durar mais.

Manutenção:

Sempre que perceber que as suas rodas estão a ficar gastas de um lado só, faça um "rodízio" entre elas.
O rodízio deve ser feito da seguinte maneira:

- Troque as rodas fazendo um X, ou seja as rodas que estiverem no eixo de trás do lado esquerdo, devem ir para frente no lado direito.
- Cuidado para não inverter o lado da roda. Ex.: Se no eixo de trás do lado esquerdo a roda estiver com o desenho virado para fora, ao trocá-las com a do eixo da frente do lado direito ela deve estar com o desenho para o lado de dentro (o mesmo para as outras rodas).

Motivos para andar de skate

- Injecta no corpo a maior adrenalina que existe na vida;
- Desenvolve a coordenação motora;
- Estimula os reflexos;
- Aumenta o poder de concentração;
- Fortalece determinados músculos e articulações;
- Incentiva a repetição e insistência, crescendo a determinação do indivíduo;
- Cresce a autoconfiança do praticante;
- Por ser um exercício anaeróbico, estimula as funções cardiovasculares do corpo;
- Transforma qualquer imbecil num contestador inconformado com algumas das baboseiras da vida;
- Pode ser praticado em qualquer lugar, desde que a superfície seja de concreto, asfalto, madeira ou metal;
- Permite voar sem ter que pagar passagem aérea ou ter que saltar de asa-delta;
- Faz com que o sujeito passe a observar a arquitectura da cidade de maneira diferente;
- É o meio de transporte menos poluente que existe;
- Nenhum outro é tão estiloso como ele;
- Abre a mente, ouvidos e coração para outros tipos de estilo de vida, música e comportamento;
- Cria roupas funcionais que sempre viram moda depois de um tempo;
- Promove o crescimento de um senso crítico jamais encontrado noutra tribo urbana;
- Queima gorduras que é uma beleza;
- Aumenta TODOS os apetites inerentes ao ser humano;
- As crianças adoram;
- As adolescentes adoram;
- As mulheres adoram;
- ''Você não gosta de mim, mas a sua filha gosta'';
- Transforma um ignorante lerdo, em pelo menos alguém que pensa rápido;
- Leva crianças, adolescentes e adultos as ruas cheios de boas intenções;

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sugestões e Cuidados a ter na prática de Skate

O skate é um desporto que pode ser considerado hobbie, mas é também muito competitivo, havendo mesmo um circuito internacional. Os skaters mais experientes podem dar-se ao luxo de fazer truques mais arrojados com rodopios, saltos sobre obstáculos e movimentações mais arriscadas. Todas essas manobras ajudam a queimar calorias e a obter um rendimento físico melhor.
O skate é um excelente exercício aeróbico e ajuda bastante a tonificar alguns músculos, principalmente os quadríceps. Apesar disso, o pessoal que anda de skate gosta do desporto simplesmente pelo prazer e pela adrenalina. Essa é uma grande vantagem, pois a pessoa está a mover-se, a praticar desporto, cuidando da saúde sem esperar resultados em troca. Para ter um melhor desempenho nas suas sessões de skate procure saciar as necessidades do seu corpo por nutrientes fundamentais. Assim poderá aumentar as capacidades do seu sistema imunológico, os seus níveis de energia, a sua massa muscular, a sua concentração e reduzir gorduras de forma saudável.

Benefícios da práctica do Skate:
O benefício estético é o fortalecimento das juntas e a estabilidade dos ligamentos em torno dos joelhos e tornozelos. Aumenta os batimentos cardíacos, podendo ser considerado um excelente exercício aeróbico, por causa dos impulsos com um dos pés, para dar velocidade ao skate. Desenvolve uma melhor consciência corporal, flexibilidade, tônus muscular, concentração, segurança e equilíbrio.


Riscos/Cuidados na práctica de Skate:

As proteções para quem anda de skate são fundamentais.

Protector para os joelhos, cotovelos e capacetes são os mais importantes. As fraturas, cortes e feridas são muito comuns. Principalmente nas pernas braços, joelhos e cotovelos. Torções no punho também são muito comuns.


Principais agrupamentos musculares utilizados durante a prática de Skate:

Gémeos; Quadríceps ; Tendão de Aquiles; Abdómen ; Trapézio; Dorsal .


Sugestões para um melhor Rendimento Físico na Prática de Skate:

Respire bastante antes de dar impulsão no skate com um dos pés. É importante que não falte fôlego nesse momento, pois requer bastante esforço.

É importante ter uma boa coordenação, trabalhar para ter bastante velocidade, equilíbrio e noção de colocação do corpo no espaço.


Materiais/Equipamentos para a Prática do Skate:

Joelheiras: protegem os joelhos numa eventual queda.
Cotoveleiras: importante para proteger os cotovelos, que são muito sensíveis e também ficam bastante expostos, no caso de uma queda.
Capacete: protege a cabeça de uma eventual queda.

Skate: o skate é composto por rodas, rolamentos e a tábua. Cada skater monta o seu skate com o material que acha mais adequado.

Ténis: têm de ser apropriados para andar de skate, com sola anti–deslizante.

Manobras

Todas as manobras de skate são variações de ollies* e shovit*, vão aumentando de dificuldade quando mais combos* são juntos às manobras. Estas podem ser praticadas em qualquer sítio com a ajuda e dicas certas, dependendo do seu estado em cima do skate (goofy* ou regular*) os pés terão movimentos diferentes.

*Ollie - Manobra básica do street, o salto, consiste em bater no tail* até este tocar no chão e saltar para frente mantendo o pé dianteiro colado a tábua, dando um chuto na tabua . Para mandar ollies cada vez mais altos, é necessário força e agilidade, sincronizando os movimentos.

Ollie North – Nesta manobra o skater da um ollie seguro e retira o pé da frente, puxando-o com mais força.

*Nollie - Uma variação do ollie. O Nollie consiste nos mesmos movimentos, só que em vez de levar a parte de trás ao chão, com o pé da frente leva se o nose* a bater no chão e faz se o movimento de chuto com o pé de trás. Manobra mais complicada do que o ollie, já que existe uma troca de pés, apenas com o tempo e treino poderás executá-la.

Fakie ollie – O Fakie Ollie consiste numa manobra onde o skater se põe em switch* mas com o pé que é costume bater o ollie no nose puxando um ollie mas ao contrário, indo de costas para a frente, menos complicado que o nollie já que e executada com os pés na mesma ordem que se faz um ollie.

Ollie-Flip - Conhecido também como kickflip pelos americanos, noutras palavras é dar um ollie mas em vez de se puxar o skate com o pé todo, esta rotação irá ser feita pelo pé da frente mas a puxar para um dos cantos do nose no seu eixo logitudinal. Existem variações desta manobra, podendo dar-se dois flips chamado de double flip. Esta também pode ser executada em fakie e em nollie.

Ollie-Heel - Mais uma variação de flip, também conhecido como heelflip onde o pe de trás funciona da mesma maneira que no flip e no ollie mas o pé da frente em vez de puxar com a parte da dos pés, puxa-se com o calcanhar (heel = calcanhar) para a extremidade do nose da tábua. Um pouco mais complicado que o flip já que este irá rodar mas sem se conseguir ver, já que o pé fica à frente da tábua. Esta manobra pode ser executada com duas rotações chamando-se double heelflip e é também executada em fakie e em nollie.

Pop-shovit – Manobra executada puxando o pé não para cima mas para a frente. Primeira manobra de rotação de 180º. Enquanto o pé da frente é chutado para a frente, o pé de trás é chutado para trás em total sintonia, fazendo com que o skate rode 180º por baixo do skater. O pop-shovit pode ser executado não só em 180º mas também variações de 360º,720º etc, executada em frontside e backside.

Bigspin – Esta manobra é uma variação de pop shovit onde o skater puxa um 360º pop shovit e roda o corpo 180º, esta manobra é feita em nollie, fakie, frontside e backside.

Frontside ollie – O frontside ollie é quando o skater roda o skate para as costas rodando também o corpo com ele, esta também pode ser executada em ollie e nollie. Backside ollie – Aqui o skate e o corpo em vez de rodarem para as costas roda para dentro, mais difícil do que o frontside, esta também podendo ser executada em nollie e em fakie.

360º ollie - Esta manobra e quando em frontside ou backside o skate em vez de rodar 180º roda 360º,manobra complicada já que necessita de bom domínio em 180º frontside e backside,nesta manobra o pe mais importante será o da frente que serva de impulsionador para que o skate roda mais do que o normal,em vert devido ao balanço e possível dar mais rotação tais como o 900º inventado por tony hawk*,executada em fakie e nollie.

Varial-flip - Esta manobra e a primeira e mais fácil junção entre um flip e um pop-shovit, e necessário dominar bem ambas as manobras,o movimento que o pe deve fazer será o pe de trás lançado para trás depois de bater o pop e o pe da frente puxando um flip com um ligeiro movimento para a frente para ajudar na rotam completa do pop-shovit, executada em fakie e em nollie .

Varial-heel - Esta manobra semelhante ao varial flip mas com a diferença de se executar um frontside pop shovit e um heelflip,manobra mais complicada já que para executar o front pop terá de se dar um pequeno salto para as costas puxando um heelflip enquanto executa o salto,o movimento do pe de trás será puxar a tábua para as costas e o movimento do pe da frente será puxar um hellflip ao mesmo tempo que se deixa ir de costas, executada em fakie e nollie.

360 flip/tre-flip – Talvez umas das manobras mais difícil mas mais bonitas de executar,esta manobra e a combinação de um 360º pop-shovit com um flip, ao contrario do varial que roda apenas 180 esta rodara 360º, enquanto o pe de trás terá de bater um forte backside pop-shovit terá ao mesmo tempo de puxar um flip, terá de ser um forte flip para que rode ao mesmo tempo que o pop-shovit, o truque nesta manobra e esperar que esta rode tudo enquanto nos mantemos no ar,percisara de muito treino para conseguir executa-la.

Inward heelflip - Esta manobra algo complicada exije que se bate um backside pop-shovit e puxar um heelflip ao mesmo tempo manobra algo complicada já que o heelflip se puxa para a frente e o backside pop também terá de haver uma rápida agilidade do pe da frente, esta manobra terá de rodar por entre as pernas, esta pode ser executada rodando um 360 shovit chamando se 360ºinward heel.

Frontside-flip – Esta manobra uma das mais complexas e difíceis de executar já que e necessário bater um frontside e puxar um flip,uma dica para esta manobra e deixar que o skate rode entre as penas, para executar perfeitamente devera puxar 1º um flip e sim depois um frontside, nesta manobra o corpo deve rodar também não como no varial flip onde apenas o skate roda e o corpo deixa se estar na mesma posição, esta manobra da pa ser executada tanto em fankie como em nollie.

Backside-flip – Esta manobra e algo complicada já que terá de se juntar um backside ou seja rotação da tábua e do corpo para dentro mas com a adição de um flip, esta manobra embora complicada e bem aprendida por aqueles que se esforçam a andar de skate, feita em nollie e fankie.

Frontside-heelflip – esta sim uma manobra bem complicada já que ira se rodar o skate para o lado contrario que se ira bater o heelflip, o skate rodara sem sequer ser visto, o skater terá de o apanhar mesmo no ponto certo, tal como o frontflip o frontheel terá de ser executado 1º o heel e depois o frontside algo complicado mas que com treino se consegue obter,executada em nollie e fankie.

Backside heelflip - Esta manobra semelhante ao
backside flip ,as com a diferença de se puxar um heel e não um flip, um pouco mais complicado que o backside flip.

Finger-flip – e manobra e executada através da rotação em flip ou heelflip através não dos pés mas dos dedos puxando cada flip para o seu respectivo lado.

Casper flip - o casper flip e quando a tábua faz uma rotação de flip mas volta para trás fazendo um backside pop-shovit apenas com o pe da frente.feito em nollie e fakie.

Impossible – esta manobra e das mais complicadas de fazer já que o skate em vez de rodar na horizontal ira rodar na vertical, através de um impulso super forte feito no tail para a frente e a ausência de movimento do pe da frente, este ate devera ser retirado do skate quanto bater o pop e empurar para a frente, feita em nollie e fankie..esta manobra não tem imagem devido a sua dificuldade poucas pessoas a executam.

Hardflip – esta manobra como o nome indica e difícil de se executar porque tal como o impossible roda na vertical com a diferença de ser puxado um flip,esta manobra e considerada muito perigosa com perigo acrescentado para os rapazes já que a tabua tem um movimento vertical de rotação,executada em nollie e em faki

Manual – esta manobra e executada quando o skater apenas usa as rodas de trás para se deslocar, esta pode ser uma boa maneira para fazer combinações, já que com perícia soficiente ira ser possível passar de qualquer manobra para manual, para executar esta monob ra terá de ter grande equilíbrio, 1º iram sair pequenos manuals mas com o treino e possível fazer ate querer, o manual pode também ser feito com as rodas da frente apenas passando a chamar se nose manual, pode também ser feito apenas com um pé tanto em nose como em normal chamando se, one foot manual/one foot nose manual.


Grinds

Os grinds são manobras feitas pelo skater em curbs (muros, parapeitos etc) e em corrimões quadrados ou cilindricos(de escadas etc),estes podem ser executados de diferentes maneiras e com diferentes partes do skate, alguns mais complicados e arriscados que outros, os grinds são por vezes as manobras mais arriscadas que um skater pode fazerja que os trucks apenas apoiam em pouca areia de ferro, quando te atirares a algum rail já não podes vacilar, endireita o skate ganha coregem e da um ollie seguro, nos grinds todo o que e feito com a tábua e um slide* e tudo o que e feito com os trucks e um grind*.

50-50 – Este será o mais fácil e o primeiro a ser ensinado a quem se queira atirar a curbs e corrimões, esta consiste em aterrar em cima de um corrimão ou curb apenas com os tucks, este pode ser realizado um backside e frontside,em nollie e fankie.

5-0 – Para executar este grind terás de dominar bem a manobra ollie para manual já que esta manobra e feita apoiando apenas os truck de trás no curb ou corrimão,executada em nollie e fakie e bs e fs.

Nose grind - esta manobra para a executar tem de se dominar bem o ollie para nose manual, já que esta e feita através do apoia apenas dos truck da frente no rail, executada em nollie e em fakie e bs e fs.

Smith grind – Este grind e algo difícil já que é apenas apoiado no rail com o truck de trás mas também com o nose inclinado para o lado de dentro do rail sem tocar no corrimão, executado em nollie e fakie e bs e fs.

Feable grind – Este grind e feito quando os skater tal como no smith apoia apenas o truck de trás no rail,mas ao contrario deste o nose neste grind fica virado para fora do rail, este pode ser executado em nollie ou fakie e bs e fs.

Salad grind – Este grind ah semelhança do smith e do feable utiliza apenas o truck de trás para apoio no corrimão, o
nose do skate fica para fora do corrimão mas com a diferença de que o nose fica levantado e não baixo como no smith e no feable,executado em nollie e fakie bs ou fs.

Crooked grind – A diferença do smith do feable e do salad, este grind e feito com os trucks da frente com o tail virado para dentro do corrimão, executado em nollie e fakie, bs ou fs.

Overcrooked – Esta manobra e semelhante ao crooked mas com a lijeira diferença que o tail ira ficar para o lado de fora do rail,executado em nollie e fakie bs ou fs.

Boardslide – Este grind e feito com o centro da tábua virada para cima, talvez um dos mais básicos grinds, pode ser executado em nollie e fakie podendo ser bs e fs.

Lipslide – Este grind e feito quando se entra no rail tal como o board slide mas do lado de fora do rail, executado em nollie e fakie podendo ser bs e fs.

Noseslide – este grind feito com o nose de tábua apenas apoiado por este mesmo no rail, podendo ser em nollie e fakie podendo ser bs ou fs.

Tailslide – grind feito apenas com o tail da tábua apioada no rail podendo ser em nollie e fakie, bs ou fs.

Bluntslide – possivelmente um dos grinds mais difíceis e perigosos de fazer, este e feito quando o skater encaixa no rail apenas com o tail mas verticalmente em relação ao eixo do corrimão, podendo ser em nollie ou em fakie, bs ou fs.

Nosebluntslide – concerteza o grind mais difícil de executar e feito tal como o blunt mas com a diferença de ser feito com o nose da tábua, executado em nollie e fakie podendo ser feito em bs ou fs.

Darkslide – Um dos grinds mais difícil de executar já que a tábua e colocada no rail como o board slide mas com a diferença de que neste a lixa fica em contacto com o rail ou seja a tábua esta virada ao contrario,executada em nollie e fakie podendo ser bs ou fs.


Grabs

Os grabs e quando o skater da um ollie e depois agarra a tábua em qualquer sitio desta, dependendo do sitio onde este agarou então o nome do grab será diferente os grabs podem ser uma bom combinação para depois de um flip ou qualquer outra maneira, o estilo de skate que mais utiliza os grabs e o vert.

Melon – este grab e quando o skate com a mão da frente depois de puxar o ollie se agacha e agarra a parte de trás paralelo ao centro do skate.

Indi – esta manobra e quando o skater puxa um ollie e agarra mesmo na parte central da tábua mas com a mão de trás.

nose grab – quando o skater com a mão da frente agarra no nose do skate.

Tail grab – esta manobra e quando o skater puxa um ollie e agarra a tábua no tail com a mão de trás.

Airwalk grab – esta manobra consiste em saltar agarrar o skate no nose enquanto que o corpo ira dar o tipo de uma pedalada no ar.

Rocket air grab – neste grab as duas mãos agarrao no nose e os dois pés ficam no tail.

Benihana grab – neste grab a mão de trás agarra no tai enquanto o pe da frente se estica para a frente e o pe de trás sai da tábua.

Curiosidades


Com cerca de duas dezenas de skates de características diversas, uma tenda de sobrevivência e mantimentos numa carrinha guiada por um amigo, Eduardo Abalada, residente em Cascais, partiu, na passada segunda-feira, da ponte do Rio Minho, em Viana do Castelo, com destino à ponte sobre o Guadiana, em Vila Real de Santo António, para percorrer a primeira volta a Portugal de skate. A viagem vai durar até ao dia 27 de Junho. Eduardo Abalada prevê chegar a Cascais no dia 30 de Maio.
Ao longo de mais de 1200 km, Eduardo vai percorrer os caminhos e estradas nacionais em cima de uma tábua de madeira e rodar em quatro ou duas rodas, dependendo do skate que usar. O objectivo, diz, "é a concretização de um sonho",mas também "promover este desporto e dar a conhecer o vasto tipo de skates que existem". "Por onde vou passando, possibilito que as pessoas experimentem os skates. Acho que vou encontrar muitos curiosos, assim como paisagens lindíssimas e lugares óptimos em Portugal, que ainda não foram explorados, para a prática deste desporto", acrescenta. Praticante de desportos radicais, Eduardo Abalada, com 33 anos, adoptou há muito o Long Skate (skate de prancha mais cumprida) como estilo de vida. É uma modalidade de estrada e não de pistas ou rampas, que começou a ser usada por surfistas, nos anos 60, na Califórnia, sempre que não havia ondas. Quando se pergunta há quanto tempo anda de skate, refere que "desde miúdo, mas não me lembro bem. Comecei por descer a estrada do parque de campismo do Guincho, porque era a mais acentuada".Depois, "as estradas foram melhorando e foram criadas outras condições, como é o caso da ciclovia ou da serra de Sintra". Neste momento, dedica-se à divulgação desta modalidade, que concilia o Surf, o Kitesurf, o Snowboard e o Wakeboard. A ideia da volta a Portugal surgiu após ter conhecimento que países como Inglaterra e Austrália já foram percorridos em cima de um skate. Depois de conversas com amigos, a aventura nunca mais lhe saiu da cabeça. Apesar de ter assistido à desistência de outros parceiros. Equipado dos pés à cabeça, na "bagagem" leva 20 tipos de skates, desde o normal com rodas de uretano para alcatrão liso, até pranchas mais largas com rodas insufláveis para pisos irregulares. "As rodas que vou usar podem variar desde os 65 milímetros até à roda 16, igual à de uma bicicleta de criança", enuncia. A segurança, sublinha, "não é para ser deixada em segundo plano. Vou levar protecções porque vou apanhar grandes descidas .Levo luvas, protecções de pulso, lombares, capacetes, joelheiras e cotoveleiras". O Long Skate é uma prática de grande velocidade. Curvas rápidas, slides, onde as travagens se fazem por derrapagens, usando muitas vezes a ponta do pé para travar ou a saída brusca do skate. Eduardo mostra-se cauteloso. "Não vou fazer grandes manobras perigosas. Pretendo fazer um percurso com cautela para chegar ao fim sem qualquer tipo de lesão", garante.
Mas a viagem não consiste só em descidas. O aventureiro tem consciência disso. "Vou usar os skates como se tivesse uma bicicleta. Nas subidas vou percorrer o caminho a pé. Essas situações foram ponderadas no itinerário", revela Eduardo Abalada. "Este é um projecto que já queria concretizar há muito tempo, mas que só agora é possível", refere o praticante de skate, que frisa que "já ando a preparar a viagem há ano e meio". Habituado a "dar ao pé" e percorrer grandes distâncias, a preparação física tem sido uma preocupação. "Tive a ajuda de um médico que revelou algumas indicações para me proteger das lesões musculares e cãibras. Tenho corrido na praia aos finais de tarde, faço exercícios de alongamento muscular, natação, bicicleta, surf e muito skate", salienta Eduardo. De acordo com o seu projecto, pretende fazer "cerca de 25 km por dia, o equivalente a seis horas, depende do terreno. Se for a descer, será certamente mais rápido". Eduardo considera que "as maiores dificuldades vão ser as primeiras duas semanas. Porque, apesar de meter preparado, vai ser complicado tanto a nível físico, como mental. Mas, depois dessa adaptação, penso que tudo será ultrapassado com as paisagens, as descidas e o contacto com as pessoas que estiverem interessadas em conhecer mais esta modalidade". Núcleos de skate nas diversas regiões do país já manifestaram a intenção de o receber com animação. É o caso do Skate Clube de Ovar e da Praia de Mira. Em Cascais, prevê chegar no dia 30 de Maio. "O primeiro dia vou estar no Skate Parque de Alcabideche e depois em Carcavelos", revela. Os fins-de-semana são para descansar: "Vou permanecer na localidade onde chego. A
viagem será feita pelo litoral, o que me permite também refrescar nas praias". O percurso será documentado e filmado pelo condutor da carrinha. Depois de uma produção, a primeira viagem a Portugal de skate vai poder ser vista em DVD. "No final da viagem a Portugal, espero que tenha conseguido captar novos praticantes, bem como sensibilizar as entidades para este desporto, que noutros países já está muito desenvolvido e integrado socialmente". Em Cascais, "o Long Skate costuma ser utilizado por surfistas, sempre que não há ondas. Mas podia muito bem ser praticado por qualquer pessoa. Deveria haver mais respeito e consideração por esta modalidade, assim como já existe com o ciclismo de lazer e os patins em linha", conclui Eduardo Abalada. Texto retirado do Jornal da Região Cascais nº 79 Autor do texto Francisco Lourenço Data do artigo: 02/05/2007.
Relatos de Eduardo Abalada
Esta aventura, como de resto todas as aventuras, reveste-se, especialmente nas duas primeiras semanas, de contornos difíceis e gabardines, mas acima de tudo de uma perseverança maior que as dificuldades. As primeiras duas semanas levam-nos pelos caminhos molhados do norte português. Moledo, Vila Chã e Angeiras ficam-nos no coração. Poucos apoios temos: contamos com o serviço da Zapp telecomunicações que nos disponibiliza o serviço de Internet móvel com que actualizamos o blog diário, e a cobertura do Ripa, semanário desportivo, que segue a viagem desde o primeiro passo, desde a partida em Belém, de onde um dia partiram as caravelas para outras viagens. De resto, os apoios são as costumeiras e humildes injecções de capital familiares. Ainda que sem apoios não nos passa pela cabeça desistir! Que o primeiro ano é à experiência, sabemo-lo. É no norte que encontramos os preços mais baixos e os caracteres mais acessíveis. A curiosidade das gentes do norte lembra-nos o conforto de casa. Aqui, talvez pela dificuldade com que os jovens saem da sua terra pela primeira vez, a curiosidade e a vontade de experimentar coisas novas trá-los até nós com a coragem para se meterem em cima dos cerca de vinte skates com que andamos na carrinha. É no norte que deixamos os melhores amigos que fizemos durante a volta e o enrolado da pronúncia deixa-nos saudades. S. Pedro de Moel e linguados grelhados com batatas cozidas, conversas que se prolongam noite dentro com a naturalidade dos locais. Vamos descendo país abaixo com a linha do mar à direita e à medida que nos vamos aproximando do centro do país, as gentes vão-se tornando cada vez mais desinteressadas, mais metidas consigo mesmo. Mas é do centro que somos, e é no centro que estão os amigos e a familiaridade com as estradas traz-nos companhia durante as etapas. De Sintra a Cascais a etapa é feita pela primeira vez com um grupo de cerca de dez amigos. Em Lisboa anda-se, naturalmente e porque o trânsito é, como em nenhuma outra parte do litoral português, demoníaco, com o skate às costas. Mas chegados à Costa de Caparica abre-se a antecipação do Alentejo e o adivinhar de novo descanso. De Tróia à Galé um deserto (aqui sim um deserto!). Mas na Galé ouve-se já um certo sotaque sacudido que culmina na Zambujeira do Mar com o alentejano sofisticado do linguajar dos jovens e um repleto de gerúndios dos velhotes ainda sentados aos grupos em banquinhos no meio da praça. E se no Norte nos fustigava a chuva e o frio, chegamos ao Sul com o Verão e com o apertar do calor. Faltam menos de duas semanas para o fim. Fizemos a volta por nossa conta e risco, com algumas (poucas) implicâncias por parte da autoridade, mas um sentimento de antecipação e dever cumprido. E pensamos já na volta de 2008! Porque sentimos que cumprimos os objectivos a que nos propusemos: divulgámos o longskate, descobrimos excelentes locais e novos potenciais praticantes, e acima de tudo pugnámos por um estilo de vida saudável e dinâmico, livre dos vícios e consciente da preciosidade da liberdade. E é por estes objectivos que continuaremos a lutar, agora com mais clareza de espírito e a experiência de dois meses na estrada feita. Novos parceiros, que entendam o interesse da iniciativa, procuram-se.


Proposta de construção ao conselho executivo

Guião de entrevista



O skate é um desporto que surgiu na década de 60 e ainda hoje é procurado, sendo praticado por pessoas no mundo inteiro. Durante todo este tempo, o skate tem vindo a sofrer várias mudanças, não só nas manobras mas também no material de que são constituídas as peças que lhe dão forma. Também nos locais onde é praticado este desporto houve mudanças.Escolas com skate park
Tal como qualquer outro desporto, o skate tem muitas vantagens como o exercício físico, mas também algumas desvantagens como possíveis lesões. O objectivo deste trabalho é principalmente promover este desporto e dá-lo a conhecer a este mundo de desinteresse.
O grupo é constituído por 4 elementos, Miguel Santos, Pedro Cunha, Ricardo Martins e João Oliveira do 12ºC. O tema foi proposto pelo Ricardo, que anda regularmente de skate e o resto do grupo aceitou bem.
Temos como objectivos propor ao Conselho Executivo a construção de um espaço destinado à prática do skate e também divulgar a modalidade.



Questões:

Ø Será possível a construção de um espaço no interior da escola destinado à prática do skate?
Ø A escola tem verbas para tal?
Ø O seguro escolar cobriria os incidentes causados possivelmente pela sua prática?
Ø Qual a melhor zona para tal construção?

Maquete

Maquete para possível construção na escola
















Glossário

Goofy - praticante que usa o pé direito à frente;
Regular - praticante que usa o pé esquerdo à frente;
Tail - parte de trás do skate;
Nose - parte da frente do skate;
Gap - espaço vazio,fosso, onde se podem fazer manobras;
Curb - espaço como um muro,banco e ate uma saliencia utilizados para fazer grinds;
Grinds - manobras feitas em corrimaos e curbs;
Skater - pessoa que pratica skate;